terça-feira, 14 de abril de 2009
Porto
Qual será o porto meu,
Aquele a me esperar,
Depois de tantas idas e vindas, me abrigar.
Aquele onde se quer ficar;
E fincar os pés.
Sentir a brisa leve tocar a pele,
E - r e l e m b r a r-
Dos caminhos que outrora andei,
Dos cantos dos pássaros solitários que convivi,
Das escolhas que plantei,
Dos amores que deixei...e dos que nem vi chegar.
E que PORTO será esse,
A aconchegar toda a minha
Complexa e ingênua
Vontade de existir?
Rafaela Campanati.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Escrever...
É o desabafo da minh´ alma,
É o que calo sem guardar,
E o que grito para expressar;
É a soma do que sou e do que queria ser.
É o meu silêncio mais repleto de voz,
Meu momento mais só,
Quando descarrego nas linhas o todo de mim... e só.
Dono das minhas dores, conhecedor dos meus amores,
Meu puro prazer;
Ato ingênuo,
E provocador do meu ser.
Rafaela Campanati.
domingo, 5 de abril de 2009
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