terça-feira, 14 de abril de 2009

Porto



Qual será o porto meu,
Aquele a me esperar,
Depois de tantas idas e vindas, me abrigar.

Aquele onde se quer ficar;
E fincar os pés.
Sentir a brisa leve tocar a pele,
E - r e l e m b r a r-

Dos caminhos que outrora andei,
Dos cantos dos pássaros solitários que convivi,
Das escolhas que plantei,
Dos amores que deixei...e dos que nem vi chegar.

E que PORTO será esse,
A aconchegar toda a minha
Complexa e ingênua
Vontade de existir?

Rafaela Campanati.

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